Esporte na escola e investimento na base serão prioridades para Dilma

Por Bernardo Itri

Antes tarde…

A prioridade do programa de governo da presidente Dilma Rousseff no setor do esporte, no caso de um eventual segundo mandato, será o esporte na escola e o investimento na base. Tanto que a confecção do programa é coordenada por Ricardo Capelli, secretário de desporto educacional do Ministério do Esporte. Após a Copa, a falta de um legado impactante na área do esporte para jovens foi alvo de críticas de especialistas.

Sem intermediários. Após os malfadados convênios com ONGs, que resultaram em escândalos envolvendo suspeitas de corrupção, o governo federal crê ter encontrado uma maneira de o dinheiro ir direto às escolas: por meio do MEC (Ministério da Educação e Cultura).

Começo. Esse formato foi adotado no ano passado e atingiu um milhão de jovens. As projeções mostram que hoje existem 40 milhões de brasileiros no perfil do público-alvo desse programa.

Caminho das pedras. Na tecla da desburocratização, o governo também quer formatar um fundo nacional de esporte. O dinheiro iria direto para as cidades, sem necessidade de convênios, e seriam fiscalizados pelos municípios, como ocorre hoje com o fundo nacional de saúde.

Estilo brasileiro. Ao produzir seus relatórios internos, as cidades-sedes da Copa lembram de obrigações que a Fifa tentou empurrar para elas, como atendimento médico dentro de arenas, que não foram abraçadas, o que representou economia.

Arrependidos. Dirigentes de cidades-sedes da Copa que transferiram suas fan fests para locais distantes, por medo de manifestações, admitem erro. Porém argumentam que ao ver que a Copa era um sucesso, já não tinham como voltar atrás.

Integração. O técnico Dunga e o coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, viajarão a Valencia para assistir às duas primeiras partidas da seleção sub-20 no Torneio Cotif.

Bate e volta. A dupla observará as partidas contra o Qatar, no dia 12, e contra o Equador, no dia 14. Eles retornam na sequência para preparar a lista da primeira convocação do treinador, prevista para o dia 19.

Pé atrás. Cartolas são-paulinos desconfiam de uma avaliação realizada pela empresa de auditoria BDO, que classifica o São Paulo como a terceira marca de clube mais valiosa atualmente no Brasil.

Ligações perigosas. O motivo para a sua desconfiança é que o presidente da BDO, Raul Corrêa, é diretor financeiro do Corinthians.

Malas prontas. O advogado Pedro Trengrouse, coordenador do curso da FGV/Fifa, no Rio, embarca para uma temporada como professor visitante em Harvard, considerada a melhor universidade do mundo.

Extracurricular. Entre aulas e palestras, participará de discussões sobre a candidatura de Boston à Olimpíada e escreverá sobre o modelo de negócio dos megaeventos esportivos no século 21.

Colaborou MARCEL RIZZO, de São Paulo

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“Era só para irrigar, mas encharcaram tudo. Tinha jogador chutando a água”

ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA
braço-direito do ex-presidente corintiano Andres Sanchez, sobre um dos motivos da baixa qualidade técnica da partida na qual a equipe não saiu do empate com o Coritiba, no Couto Pereira, pelo Brasileiro, no domingo (3)