Apesar de Fifa e COI darem como certo que São Paulo receberá 14 jogos da Olimpíada, a prefeitura paulistana reluta em aceitar a decisão. O governo municipal entende que, neste formato, o torneio pode gerar transtorno à cidade, sobretudo se as partidas acontecerem em dois estádios, de Corinthians e Palmeiras, de regiões diferentes. Membros da prefeitura lembram ainda que a Rio-16 acontece em agosto, em meio à campanha eleitoral.
Tô fora. Aliados do prefeito Fernando Haddad criticam o alto número de jogos ao qual São Paulo está sujeito a abrigar na Rio-2016. Citam que a cidade não pode ser sobrecarregada, pois não é a sede da Olimpíada.
Duas realidades. Membros da prefeitura apontam também que realizar jogos no Itaquerão é mais simples, uma vez que o estádio já passou pela experiência da Copa-14 e sua operação foi bem sucedida. Mas lembram que a arena do Palmeiras tem uma situação mais complexa: está em uma região mais populosa e com maiores chances de gerar transtorno.
Diálogo. Prefeitura de São Paulo e Comitê Olímpico Internacional estão mantendo conversas sobre o tema para chegar a um acordo.
Autonomia. Convidado pelo ex-presidente corintiano Andres Sanchez para assumir a gestão do Itaquerão e tentar salvar as finanças do estádio, Luis Paulo Rosenberg avisou a aliados que só vai aceitar o cargo sob a condição de ter carta branca para tocar seu plano de marketing. Andres já sinalizou positivamente, mas o acordo depende do novo presidente, Roberto de Andrade.
Gestão paralela. A interferência de Andres na gestão, aliás, já começa a incomodar atuais dirigentes.
Na área. Romário (PSB-RJ) deve ser o relator no Senado da Medida Provisória que trata do refinanciamento das dívidas fiscais dos clubes. A promessa feita ao ex-jogador é que a bancada do governo no Senado vai apoiá-lo para ocupar o posto.
Na área 2. Embora tenha apoiado Aécio Neves no segundo turno da eleição de 2014, Romário é a favor do projeto do governo e contra a proposta da bancada da bola na Câmara, cujo projeto é endossado pela CBF.
Quase lá. O Ministério do Esporte, aliás, fez nesta quarta (4) suas últimas considerações sobre a Medida Provisória. Agora, o texto depende apenas da Casa Civil e da presidência para ser fechado.
Passo a passo. A Federação Paulista de Futebol pretende organizar ainda em 2015 um campeonato de futebol amador. A ideia, do futuro presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos, é fazer o torneio inicialmente na região metropolitana da capital para, futuramente, expandir para o Estado.
Importação. O São Paulo pretende contratar jogadoras das seleções da Argentina e da Colômbia para o time de futebol feminino, reativado nos últimos dias.
Colaborou PAULO PASSOS, editor-assistente de Esporte, e RAFAEL VALENTE, de São Paulo
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