Pressionada com a prisão de seu vice, José Maria Marin, a CBF monta uma estratégia para lavar as mãos e se isentar de culpa nas investigações dos EUA.
A confederação age para transferir os holofotes para Ricardo Teixeira, ex-presidente que renunciou em 2012 após denúncias de corrupção. Ao colocar a culpa em Teixeira, o plano da diretoria da CBF é limpar a ficha de José Maria Marin e, especialmente, de Marco Polo Del Nero, novo presidente da entidade.
O discurso, alinhado entre Del Nero e sua diretoria, diz que a maior parte dos contratos da CBF foram assinados na gestão de Teixeira e que Marin “é a continuidade”.
De Zurique, aliás, o novo presidente da CBF entrou em contato com sua diretoria, no Rio, para emitir esse discurso. Foi Del Nero quem mandou soltar a nota oficial da CBF que diz: “A nova gestão da CBF iniciada no dia 16 de abril de 2015 reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência.”