Em pleno aniversário de um ano da Copa, a presidente Dilma Rousseff se depara com novo problema ligado ao esporte. Com o ajuste fiscal em curso, a Câmara prepara um pacote de leis de desoneração de impostos sobre equipamentos que vêm ao Brasil para a Olimpíada-2016. O pedido de isenção inclui desde aparelhos de TV para transmissão dos Jogos até cavalos para a disputa do hipismo. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já está com a proposta em mãos.
Em cima do lance. O secretário-chefe da Casa Civil da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo, e um membro do departamento jurídico do Comitê Organizador dos Jogos estiveram em Brasília nesta semana para tratar do pacote de leis. Antes disso, Eduardo Cunha já havia se encontrado com Carlos Arthur Nuzman e o prefeito Eduardo Paes.
Bico fechado. Diante da chance de a Justiça norte-americana propor um acordo de delação premiada, a defesa do ex-presidente da CBF José Maria Marin descarta fazer este tipo de acordo por enquanto. Os advogados do cartola querem esgotar todas as possibilidades antes de pensar nessa hipótese.
Cabo de guerra. Até esta sexta, o Palmeiras tinha muito bem encaminhada a negociação para contratar o centroavante Lucas Barrios. Mas um concorrente entrou forte na parada. A pedido de Vanderlei Luxemburgo, o Cruzeiro tenta de todo jeito levar o argentino a Belo Horizonte.
Fica a dica. O São Paulo negociou Rodrigo Caio com o Valencia e agora torce para que o jogador seja convocado por Dunga. O contrato de venda diz que os espanhóis precisam pagar mais 1 milhão de euros ao São Paulo de bonificação caso Rodrigo participe de um jogo com a camisa da seleção brasileira.
Raio-x. Com seu estádio construído para a Copa deficitário, o governo de Pernambuco contratou a FGV. Pediu à entidade um diagnóstico dos problemas da Arena Pernambuco e que sejam apontadas soluções para aumentar as receitas. O estádio fechou o ano passado com prejuízo de R$ 24,4 milhões.
Participativo. Após ter ensaiado um retorno ao Mineirão, o Atlético-MG voltou a entrar em rota de colisão com a Minas Arena, gestora do estádio. O presidente do clube, Daniel Nepomuceno, vê apenas uma solução para o impasse: quer que o Atlético-MG faça a gestão do Mineirão junto com a empresa.