Na prisão, Marin só se comunica por cartas lidas por autoridades dos EUA

Por Marcel Rizzo
O principal temor de José Maria Marin após ser preso era o que poderia acontecer com sua mulher, Neusa, que estava com ele na Suíça, em 27 de maio.

Pessoas  próximas ao cartola dizem que ele temia que ela fosse detida também. Eles estão casados há 55 anos.

Na chegada do ex-presidente da CBF ao presídio, os policiais da Suíça permitiram que o cartola fizesse uma ligação apenas. Ele telefonou para Neusa e pediu que ela voltasse imediatamente ao Brasil, o que aconteceu.

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Desde então, Marin não tem autorização para fazer ligações do presídio onde está detido, em Zurique. Ele pode se comunicar por cartas e já enviou três para Neusa.

Os escritos precisam passar pela polícia da Suíça, por um representante da Justiça local e é lida também por autoridades americanas.

Colaborou Paulo Passos, editor-assistente de Esporte

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