Conmebol mais do que duplicou os exames antidoping na Copa América

Por Marcel Rizzo

A Conmebol mais do que duplicou os exames antidoping realizados na Copa América do Chile-2015, se comparado com o torneio realizado quatro anos antes, em 2011, na Argentina.

O motivo foi que a entidade criou finalmente, em 2013, seu Comitê Antidoping, que seguiu as regras da Fifa nas coletas realizados em junho.

O brasileiro Fred, do Shakhtar Donetsk, foi flagrado positivo no antidoping na Copa América.

Em 2011, foram realizadas 104 coletas de urina, nas 26 partidas da competição. Em 2014, foram 160 coletas de urina, no mesmo número de jogos, e mais 120 exames de sangue antes do torneio, como recomenda a Fifa. Um total, portanto, de 280 exames.

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Na véspera da estreia de cada uma das 12 seleções participantes, membros do Comitê de Doping da entidade e do Comitê Organizador escolhiam, por sorteio, entre quatro e seis jogadores dos 23 inscritos de cada time, e coletavam sangue.

Não foram divulgados os nomes dos atletas da seleção brasileira examinados nem depois dos jogos, nem nos exames de sangue, mas Fred, positivo no antidoping pelo uso da substância diurética hidroclorotiazida, foi pego em exame de urina após uma das quatro partidas que o Brasil realizou na competição.

O jogador aguarda o resultado da contraprova.