Ausência de homem forte no Esporte aumenta influência de prefeito na Rio-2016

Por Marcel Rizzo

A saída de Ricardo Leyser do cargo de secretário de esporte de alto rendimento do ministério do Esporte, em fevereiro, enfraqueceu a pasta em decisões importantes com relação ao legado esportivo dos Jogos do Rio-2016.

E aumentou a influência do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), avaliaram pessoas próximas ao COI (Comitê Olímpico Internacional).

Leyser assumiu a secretaria-geral do ministério, que não trata diretamente de assuntos ligados aos esportes olímpicos, enquanto o alto rendimento foi para um político da cota do PRB, partido do ministro George Hilton.

Carlos Geraldo (PRB-PE) assumiu em abril depois que Ricardo Trade, homem forte no comitê organizador da Cop-2014, e o substituto inicial de Leyser, acabou preferindo ocupar o cargo de CEO da Confederação Brasileira de Vôlei.

Essa dança de cadeiras fez a presidente Dilma Rousseff se aproximar de Eduardo Paes quando o assunto são tratativas sobre o legado olímpico.

O fato é que os principais anúncios sobre os Jogos, hoje, são feitos por Paes, algumas vezes até sem a presença de membros do governo federal, o que enfraqueceu a intenção do governo de nacionalizar o evento.

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