Não foi só para o São Paulo que Luis Valdivia, pai do meia que deixa o Palmeiras, ligou para tentar acertar contrato para o filho. Houve contatos com Flamengo, Vasco, Inter e Cruzeiro. Jorge Valdivia se arrependeu de fechar com o Al-Wahda, dos Emirados Árabes, porque sua mulher, Daniela, não quer deixar o Brasil, onde estuda design. Os técnicos Juan Carlos Osorio, do São Paulo, e Diego Aguirre, que deixou o Inter, foram procurados diretamente. Só Osorio se interessou.
Fair play. Federações estaduais de futebol que têm arenas construídas pela Odebrecht temem que a Polícia Federal amplie as investigações sobre superfaturamento na Copa-2014, que já flagrou a Arena Pernambuco. A empresa participou também das obras da Arena Fonte Nova, do Maracanã e do Itaquerão, este privado. O estádio baiano vai receber, em novembro, joga da seleção brasileira pelas eliminatórias da Copa.
O veto. O governo federal vetou o artigo do Profut, a lei de responsabilidade fiscal no futebol, que dava 0,5% aos árbitros do valor total pago por direitos de transmissão dos jogos porque os clubes argumentaram que abriria o precedente para outras categorias exigirem o pagamento por aparecerem na TV.
Na telinha. Citou-se treinadores e até gandulas como profissionais que têm imagem veiculadas e que poderiam exigir o direito de arena, diminuindo a fatia que os clubes recebem por ano.
Bebida. A Câmara de São Paulo coloca em votação na próxima semana o projeto de lei que libera a venda de bebida alcoólica nos estádios da capital, proibido desde 1996. O presidente da Câmara, Antonio Donato (PT), esteve com outros três vereadores visitando o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, para tratar do assunto.
Clique. Flamengo e Fluminense querem aumentar a venda online de ingressos, hoje em torno de 30% do total. O consórcio que administra o Maracanã conversa com a empresa Futebol Card para mudar o sistema de venda pela internet. A indicação foi feita porque nos jogos do Palmeiras 75% das entradas são negociadas online.
Rede social. A crise política no São Paulo fez com que um diretor do clube xingasse homem forte do futebol por meio de rede social porque o zagueiro Diego Lugano não foi contratado com argumento de que não é canhoto.