Cúpula da CBF quer punir árbitro que erra para o fim da ‘imagem protetora’

Por Marcel Rizzo

A cúpula da CBF avalia como boa a gestão de Sérgio Corrêa no comando da comissão de arbitragem, mas tem avaliado que há “proteção demais” aos juízes.

A orientação agora é: se errar, punir. Se errar de novo, aumentar a punição.

A impressão na confederação é que um árbitro errar, e na rodada seguinte estar na escala, passa a impressão de que a CBF não pune quando o lance é considerado uma falha. A explicação de que há casos em que a decisão é interpretativa, como nos toques com a mão, não colou com dirigentes da entidade.

Árbitros poderão ficar mais tempo fora da escala, e participar de mais cursos de reciclagem.

Internamente, na CBF se comenta que o problema de punir alguns árbitros com suspensão da escala prejudicaria alguns que já tentam viver da arbitragem, e largaram ou congelaram suas profissões.

De qualquer maneira, a CBF elogia algumas mudanças de conceito que Sérgio Corrêa implementou na comissão, como orientar os árbitros a deixar o jogo seguir mais.

A entidade tem divulgado números de diminuição de faltas no Brasileiro e de aumento do tempo de bola rolando.

Até a 16ª rodada, por exemplo, foram quase mil faltas a menos (5.443 x 4.494). Até o fim do primeiro turno, sempre segundo a entidade, era pouco mais de 52 minutos de bola rolando em 2014, contra 55 em 2015.

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