Relatório de um grupo de estudo técnico da Fifa, que analisou as partidas da Copa do Mundo de futebol feminina, entre junho e julho no Canadá, identificou aumento da lentidão no jogo e maior dificuldade para as atletas driblarem com a utilização, nos 52 jogos de torneio, de gramado sintético.
Foi o principal torneio já organizado pela Fifa que não teve a grama natural como protagonista.
No documento, enviado no início de setembro às federações nacionais, o grupo compara a velocidade média do passe na Copa feminina de 2011, realizada em estádios com grama natural, na Alemanha, com a das partidas de 2015.
Quatro anos atrás, segundo o relatório, a velocidade média foi de 43,3 km/h, contra 37,3 km/h no Canadá.
Foi notado também pelos especialistas da entidade a maior dificuldade do drible, principalmente quando o gramado estava muito seco. Tanto que, ao fim da primeira fase, o grupo de estudo recomendou que os organizadores molhassem a grama antes de as partidas começarem, e também no intervalo.
A Fifa deve usar as informações como base para a realização de novas competições em estádios com esse tipo de gramado.