A diretoria do São Paulo vai se reunir com Alexandre Pato para perguntar se ele quer permanecer no Brasil em 2016, ou ir para a Europa.
Só depois do aval do atacante que as diretorias jurídica, de marketing e financeira vão estudar como comprá-lo do Corinthians, e também como pagar o salário, hoje na casa dos R$ 800 mil mensais.
Como a engenharia financeira nas duas situações é complexa, o clube quer a certeza de que o jogador pretende ficar, para não se movimentar à toa. Há temor entre os dirigentes que o atleta prefira retornar para o futebol europeu caso haja uma proposta concreta.
O São Paulo tem que desembolsar 6 milhões de euros (R$ 26 milhões) para tê-lo, e procura parceiros (empresas e até pessoas físicas) para bancar.
O salário do atleta seria pago com parte da receita que o clube recebe do programa Sócio Torcedor. O São Paulo prevê que, se alcançar 130 mil associados, pode ter uma arrecadação mensal de R$ 3 milhões.
Parte desse valor (10% ou 15%, entre R$ 300 mil e R$ 450 mil) seria repassado ao atleta, como forma de complementar seu salário.