Em reunião com representantes dos clubes no fim da semana passada, a cúpula da CBF informou que tentará no Congresso derrubar os 36 vetos que a presidente Dilma Rousseff fez ao sancionar o Profut, a lei de responsabilidade fiscal do futebol.
No encontro, cartolas dos times perguntaram também sobre a CPI do Futebol, e ouviram que a previsão, na confederação, é que em 15 dias a comissão estará totalmente sem força.
Na visão de membros da CBF, comentada não na reunião como relatado inicialmente, mas informalmente, as vitórias no STF (Supremo Tribunal Federal), que concedeu liminares impedindo a entrega dos contratos com parceiros comerciais, e a irrelevância de alguns depoimentos vão esfriar de vez a comissão.
Oficialmente, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, diz que a CBF respeita a CPI, que está colaborando com o que é possível e que não avalia que a comissão esteja perdendo força. A entidade entende que, por exemplo, os documentos solicitados são confidenciais, já que a confederação é uma entidade privada, por isso as tentativas de obter liminares no STF.
Com relação ao Profut, alguns dos vetos de Dilma não foram do agrado dos clubes, como ao artigo que diminua de 100% para 50% do total que o atleta teria que receber até o fim do contrato como indenização por rescisão.