A defesa do meia Fred, entregue nesta semana à Conmebol, diz que ele não tem a mínima ideia de como a substância hidroclorotiazida foi parar em seu organismo.
O documento completa a tese afirmando que, normalmente, essa substância quando encontrada em exames antidoping vem acompanhada de anabolizantes, o que não aconteceu no caso de Fred.
O diurético hidroclorotiazida é usado principalmente quando o atleta quer mascarar alguma outra substância dopante ingerida, como anabolizante, estimulante ou drogas sociais. Na teoria da defesa, a não presença de vestígios de substâncias mais fortes indicam que ele não teve intenção de se dopar.
Ele foi flagrado no antidoping após uma partida da Copa América, em junho, quando defendeu a seleção brasileira. O Tribunal de Disciplina da Conmebol optou por não suspendê-lo provisoriamente e agora marcará o julgamento, que deve acontecer em novembro — ele pode ser suspenso por até quatro anos.
Fred continua jogando normalmente pelo seu clube, o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e foi convocado para os dois amistosos da seleção olímpica em Manaus, neste mês.