Para nova eleição a presidente da CBF é preciso renúncia coletiva dos vices

Por Marcel Rizzo

Para ter nova eleição para presidente da CBF é preciso que os quatro vice-presidentes existentes renunciem ao cargo, segundo o estatuto da entidade.

Somente com vacância total na presidência da confederação é que um novo pleito pode ser marcado — são cinco vices, mas um cargo está vago, o do Sudeste, desde a prisão de José Maria Marin, em maio, acusado de corrupção.

O mandato de Marco Polo Del Nero, que também é acusado de corrupção pela Justiça dos Estados Unidos e se licenciou do cargo nesta quinta (3), vai até abril de 2019.

No momento, ele designou o vice do Centro-Oeste, Marcus Vicente, como interino, após recusa de outro vice, o do Norte, Fernando Sarney, de assumir o cargo. Completam o quadro Delfim Peixoto, pelo Sul, e Gustavo Feijó, no Nordeste.

Nesta sexta (4) haverá reunião entre presidentes de federações estaduais na CBF, e o tema nova eleição será colocado em pauta. Se Del Nero decidir renunciar, assumiria o vice mais velho em idade, Delfim Peixoto, que tem 74 anos e faz oposição a Del Nero.

A articulação na CBF é tentar convencer Delfim de que, no caso de saída definitiva do presidente, o ideal seria uma nova eleição, com a renúncia coletiva dos vices.