A Conmebol mudou mais da metade de seu comitê executivo depois da prisões de alguns de seus dirigentes acusados de corrupção.
O brasileiro Marcus Antônio Vicente, presidente interino da CBF, assumiu vaga no comitê, responsável pelas principais decisões da Confederação Sul-Americana de Futebol.
Ele ocupou o lugar de Marco Polo Del Nero, que está licenciado da CBF — antes o ex-presidente da CBF José Maria Marin, que está preso, havia renunciado a esse cargo.
A Conmebol sacou também o equatoriano Luis Chiriboga, um dos indiciados pela Justiça dos Estados Unidos acusado de receber propina para fechar acordos comercias de torneios como a Libertadores. Ele se licenciou da presidência de sua federação, mas afirmou que não renuncia.
No lugar de Chiriboga entrou Carlos Villacis, vice da Federação do Equador e quem vai assumir essa entidade.
Entraram no comitê executivo também o colombiano Ramon Jesúrun (no lugar de Luis Bedoya, que fez acordo com os EUA na investigação), o chileno Jaime Baeza (saiu Sergio Jadue, em situação semelhante a Bedoya) e o venezuelano Laureano González (na vaga de Rafael Esquivel, preso na Suíça também acusado pelos EUA).
Do comitê antigo permaneceram o uruguaio Wilmar Valdez, presidente interino depois da renúncia de Juan Ángel Napout, que está preso, o argentino Luis Segura, o paraguaio Alejandro Dominguez e o peruano Edwin Oviedo.
Luis Segura ocupou o cargo de tesoureiro da Conmebol no lugar do boliviano Carlos Chávez, preso em seu país acusado de desvio de dinheiro na federação. A Bolívia, por sinal, é o único dos 10 filiados da Conmebol que está sem representante no comitê executivo, já que a presidência da federação está vaga.
No dia 26 de janeiro de 2016, a Conmebol fará uma eleição para definir um novo presidente. Valdez e Dominguez são os favoritos no momento.