Del Nero prioriza provar que não foi a Barbados e que houve soma errada em movimentação bancária

Por Marcel Rizzo
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Marco Polo Del Nero dá atenção à defesa de dois momentos de seu depoimento à CPI do Futebol, na quarta passada (16): uma suposta viagem a Barbados, paraíso fiscal no Caribe, e uma movimentação bancária de R$ 27 milhões entre 2014 e 2015.

A defesa do presidente licenciado da CBF enviará ainda em 2015 a cópia dos passaportes à CPI. O foco é fevereiro de 2014, quando o jatinho que a CBF possui teria pousado em Barbados, com Del Nero a bordo. Ele nega ter visitado o país.

“As cópias do passaporte mostrarão que ele não esteve em Barbados”, disse à coluna seu advogado, José Roberto Batochio.

A explicação sobre a movimentação bancária, que segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi identificada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), é mais complexa, mas vai abordar que o conselho somou diversas entradas e saídas em contas de Del Nero das mesmas aplicações bancárias, as contabilizando como se fossem investimentos diferentes.