O presidente da federação de Santa Catarina, Delfim Peixoto, foi excluído do grupo de Whatsapp das federações. O cartola é o principal opositor de Marco Polo Del Nero, presidente licenciado da CBF que virou réu da Justiça dos Estados Unidos.
O administrador do grupo, Antônio Américo, presidente da federação do Maranhão, diz que a decisão foi tomada pela maioria dos dirigentes. Francisco Cesário, do Mato Grosso do Sul, se manifestou contrário a saída do catarinense e, por isso, pediu para também ficar fora.
“O Delfim é desagregador. Me sugeriram que ele fosse retirado do grupo e eu pedi para que cada um dos presidentes fizesse uma manifestação sobre o assunto, com mensagens privadas. Todos concordaram com a exclusão. Apenas o Cesário foi contra”, explica Américo.
Fazem parte do grupo todos os outros presidentes de federações que possuem o aplicativo, que são 20, além de Marco Polo Del Nero e os três vice-presidentes da CBF. Pelo celular, eles trocam mensagens sobre assuntos diversos, marcam reuniões, tiram dúvidas e falam sobre os campeonatos em andamento.
No começo do mês, Delfim Peixoto entrou com uma ação na Justiça contra a entidade para tentar impedir o pleito que colocou o Coronel Antônio Nunes como novo vice, para o lugar de José Maria Marin, preso nos Estados Unidos. Com a eleição, o catarinense perdeu o posto de mais velho do quadro, ficando sem o direito de assumir a presidência em caso de vacância no cargo.
Em contato com o blog, Peixoto afirmou que nunca participou do grupo e que quando precisa fala diretamente com seus companheiros.