Acordo faz membro da família real do Bahrein se tornar o favorito para ser o novo presidente da Fifa

Por Marcel Rizzo

Ásia e África tentam convencer o candidato da Uefa (associação europeia) à presidência da Fifa, o suíço Gianni Infantino, a abrir mão da candidatura e aceitar a secretaria-geral da entidade após a eleição de 26 de fevereiro.

O acordo prevê que o presidente da AFC (Associação de Futebol da Ásia), o sheik Salman bin Ebrahim Al Khalifa, da família real do Bahrein, seja eleito. África e Ásia apoiam Khalifa, o que, pelo número de votos, o torna favorito a ser o próximo presidente da Fifa.

Desejo. Gianni Infantino está, no entanto, relutante em deixar a disputa porque, se não vencer a eleição da Fifa, pretende ser presidente da Uefa. Tentam convencê-lo de que como secretário-geral, ele teria a administração da Fifa nas mãos.

Queda. O francês Jérôme Champagne, candidato informal do ex-presidente Joseph Blatter, teria apenas votos da América do Sul e parte da América Central. Já o príncipe da Jordânia Ali bin Al-Hussein, que teve apoio dos EUA e de parte da Europa na eleição de maio, se transformou em coadjuvante.

Opção. Nessa composição, ao sul-africano Tokyo Sexwale seria oferecida a direção de projetos de direitos humanos, sua especialidade.

Médico. Após romper contrato com a Unimed, o Fluminense, depois de 16 anos, precisou realizar  exames médicos de seus jogadores em outra instituição. Foi na Casa de Saúde São José.

Devagar e sempre. Em recuperação de cirurgia no quadril realizada em dezembro de 2015 nos Estados Unidos e revelada pela Folha na quinta (14), Pelé, 75, precisou de andador nos primeiros dias de recuperação; agora, o ex-atleta tem caminhado por Nova York com o auxílio de uma bengala.

O Regresso. Nesta quinta-feira (14), por exemplo, Pelé assistiu ao filme “O Regresso”, o que recebeu mais indicações ao Oscar de 2016 e tem o ator Leonardo DiCaprio como protagonista. Pelé gostou do filme, que classificou como “diferente” do que já viu.

Puxado. Além de repouso e diversão, o ex-atleta também tem aproveitado sua estadia nos Estados Unidos para autografar objetos, como chuteiras e camisas, que serão vendidos por site de uma empresa norte-americana com a qual ele tem contrato para uso de sua imagem.

Colaborou GUILHERME SETO, de São Paulo

Salman bin Ebrahim Al Khalifa, favorito a chefiar a Fifa (crédito: Vincent Thian/Associated Press)
Salman bin Ebrahim Al Khalifa, favorito a chefiar a Fifa (crédito: Vincent Thian/Associated Press)