Reunião na Conmebol deve aprovar anistia que vai beneficiar Boca Juniors na Libertadores

Por Marcel Rizzo

Na reunião do comitê executivo da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) nesta terça (26), os integrantes votarão por uma anistia a todos os clubes que tenham alguma punição em vigência na confederação.

Se aprovado, o que é provável que aconteça, o maior beneficiado será o Boca Juniors, da Argentina, punido em 2015 com multa de US$ 200 mil (R$ 820 mil) e quatro jogos com portões fechados na Libertadores-2016 pelos incidentes nas oitavas de final do torneio do ano passado, contra o rival River Plate.

Torcedores do Boca atiraram gás nos adversários, no jogo realizado no La Bombonera. Além das punições já citadas, o time foi eliminado automaticamente do torneio de 2015.

O argumento para a anistia é que 2016 é um ano de festa para a Conmebol, que completa 100 anos.

O Boca está no Grupo 3, ao lado de Deportivo Cali (COL), Bolivar (BOL) e o vencedor de Racing (ARG) x Puebla (MEX).

O comitê executivo da Conmebol hoje está renovado, depois que os principais cartolas da América do Sul foram presos e acusados de receber propinas para vender os direitos comerciais dos principais torneios da confederação, como a Copa América e a Libertadores, para determinadas empresas de marketing esportivo.

Entre os presos estão os três últimos presidentes (Nicolás Leoz, Eugenio Figueredo e Juan Ángel Napout), e o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF e ex-membro do comitê da Conmebol.

Com Sérgio Rangel, do Rio