Consórcio que coordena ações do governo para a Rio-2016 faz cortes e fecha escritório em Brasília

Por Marcel Rizzo

Reunião do Conselho Público Olímpico na sexta (22) decidiu cortar gastos da APO (Autoridade Pública Olímpica), órgão responsável por coordenar as ações governamentais para o planejamento e entrega das obras e dos serviços para a realização da Rio-2016.

A APO fechará em fevereiro o escritório em Brasília, economizando em salários R$ 114 mil por mês — 13 funcionários serão dispensados. Em fevereiro, a autoridade passaria a arcar com aluguel de R$ 160 mil por mês para o Banco do Brasil, já que o escritório em Brasília funciona em um prédio do banco. Este também foi um dos motivos que fez o conselho decidir pelo corte.

O Conselho Público, presidido pela empresária Luiza Trajano, indicada pela presidente Dilma Rousseff, entende que não há mais o que ser resolvido pela APO em Brasília.

No Rio, o órgão deixou um andar que ocupava também em um prédio do Banco do Brasil. A ordem é realizar cortes seguindo a linha de economia em outras áreas relacionadas à Rio-2016.

A Autoridade Pública Olímpica é um consórcio público formado pelo governo federal, governo estadual do Rio e prefeitura do Rio, e deverá funcionar até o primeiro semestre de 2017.