Arbitragem da Primeira Liga terá profissionais de estado dissidente e que não estão no quadro da CBF

Por Marcel Rizzo

Dos seis árbitros escolhidos pela Anaf (Associação Nacional de Árbitros de Futebol) para trabalhar nos primeiros jogos da Primeira Liga, nestas quarta (27) e quinta (28), três são de Santa Catarina, federação presidida por um opositor da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e outros dois não estão no quadro de juízes da confederação nacional.

A CBF não autorizou a realização do torneio organizado pela liga, formada por clubes dos três estados da Região Sul, de Minas Gerais e do Rio, mas a primeira rodada acontecerá — a liga se baseia na Lei Pelé para realizar o torneio sem autorização da CBF.

Heber Roberto Lopes, Célio Amorim e Ronan Marques da Rosa são do quadro de Santa Catarina, federação presidida por Delfim Peixoto, que abertamente faz oposição à gestão do presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero.

Charles Martins Lemos, do Rio Grande do Sul, e Erick Giovanni Fernandes, de Minas Gerais, não fazem parte do quadro da CBF, ou seja, não trabalham em jogos organizados pela confederação brasileira.

O baiano Arilson Bispo da Anunciação é o único de um estado que não faz parte da Primeira Liga, mas a federação baiana, presidida por Ednaldo Rodrigues, também tem relação conturbada com a CBF.