Voo do São Paulo para o Peru teve 12 diretores e conselheiros convidados e presidente na econômica

Por Marcel Rizzo

O voo que levou a delegação do São Paulo para Trujillo, no Peru, teve 12 convidados entre diretores e conselheiros –– o time enfrenta na noite desta quarta (3) o Cesar Vallejo, pela estreia na Libertadores.

O fretamento foi bancado pela Copa Airlines. A empresa aérea tem, desde 2015, contrato de patrocínio com o clube no total de R$ 3 milhões.

Segundo o São Paulo, o custo do voo seria o mesmo, com ou sem os convidados. Já a hospedagem desses convites foi paga pelo clube, com as mesmas tarifas especiais oferecidas à delegação.

A presença de convidados gerou comentários críticos de opositores e associados e conselheiros do clube em redes sociais, que reclamavam de gasto desnecessário.

Segundo o clube, o convite não teve cunho político porque foi “um grupo de 12 pessoas de diferentes grupos políticos (inclusive opositores) pra acompanhar a delegação, da qual fazem parte ainda a diretoria de futebol e os diretores de marketing e relações internacionais”.

Como parte do acordo para levar a delegação em voo fretado direto de 5 horas, o que evitou  conexões que fariam o deslocamento ser de 16 horas, a Copa estampará sua marca na camisa esta noite (estima-se que o valor de um patrocínio pontual para uma partida dessa gire em torno de R$ 150 mil).

Somente os jogadores foram na classe executiva, enquanto os dirigentes, inclusive o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, viajaram na econômica.

A empresa aérea abriu também pacote para sócios-torcedores do clube, que pagaram entre R$ 2.806 e R$ 3.871 para viajar.