Marco Polo Del Nero apresenta defesa no Comitê de Ética da Fifa

Por Camila Mattoso (interina)

O presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero, apresentou na última semana a sua defesa no Comitê de Ética da Fifa. O órgão abriu a investigação no fim de novembro do ano passado, para apurar se há envolvimento do cartola em diversas infrações ao código de ética da entidade. A defesa do dirigente tem dito que se informou do que existe contra ele na Suíça e que se a decisão for jurídica, sem componentes políticos, o brasileiro não sofrerá punição.

Nos EUA. Indiciado pela Justiça americana, Del Nero ainda não foi chamado a dar depoimento ou apresentar defesa. Entre outros esclarecimentos, os advogados do presidente da CBF vão argumentar que ele não tem nem nunca teve nenhuma conta aberta fora do Brasil e, portanto, não recebeu dinheiro em transações no país.

Merenda. Principal alvo das manifestações da Gaviões da Fiel, o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), disse que “toda essa ação tem conotação política e eleitoral”. Investigado na operação que apura fraudes na compra de merendas em escolas de São Paulo, o deputado afirmou que nada mais comentaria.

Fico. Para continuar com sua marca no número do uniforme do Corinthians, a TIM topou desembolsar cerca de R$ 3,5 milhões ao clube para esta temporada. O valor é cerca de 50% maior do que o do último ano da parceria, que vem desde 2010.

Silêncio. A Caixa decidiu não comentar a péssima repercussão que teve o evento de lançamento da nova camisa do Atlético-MG. Novo patrocinador do clube, o banco não participou da iniciativa que colocou mulheres de biquíni para desfilar. O clube foi acusado de machismo por torcedores e torcedoras.

Salgado. A empresa que comprou dois jogos do Flamengo da Primeira Liga tentou levar o duelo contra o Figueirense para São Paulo. A partida seria no Pacaembu ou no Allianz Parque, mas o alto custo do evento fez a companhia desistir da ideia.

Conduta. Os árbitros da Federação Paulista de Futebol assinaram no início deste ano uma espécie de código de ética. Entre outras coisas, declararam não terem interesses comerciais que possam prejudicar o seu trabalho e se comprometeram a não participarem de apostas, nem aceitarem suborno.

Colaborou LUIZ COSENZO, de São Paulo