São Paulo recua pela segunda vez e diz que diretor não ganhará bônus em venda de jogadores

Por Camila Mattoso (interina)

O São Paulo diz que, por decisão da diretoria, Gustavo Vieira de Oliveira, diretor-executivo do clube, não terá bônus por venda de jogadores em seu contrato.

Esta é a segunda vez que a cúpula tricolor volta atrás e, segundo palavra oficial, a situação está assim definida.

Como mostrou a Folha em novembro do ano passado, o contrato do executivo estava praticamente finalizado com estes termos, além do aumento salarial em relação à primeira passagem, ainda na gestão de Juvenal Juvênio.

Após a matéria, porém, em coletiva de imprensa, Vieira de Oliveira falou que não seriam esses os termos do seu vínculo com o clube.

Em dezembro, contudo, em entrevista para o Lance, o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, afirmou que sim, haveria bônus de 3% ao diretor, nos lucros das vendas de atletas por ele contratados para o São Paulo – o que o mandatário também confirmou à Folha no final de janeiro.

Em contato com o blog, neste fim de semana, a assessoria informou que a cláusula não está no contrato.

Neste domingo, antes da partida contra o Rio Claro, no Pacaembu, a Independente, maior organizada do time tricolor, protestou nos arredores do estádio.

O principal alvo foi Michel Bastos. Além dele, o diretor-executivo e o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, também foram criticados.