A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vai pedir auxílio da TV Globo para tentar diminuir o custo para a utilização do recurso de vídeo que servirá, inicialmente como teste, para auxiliar a arbitragem em lances duvidosos durante as partidas.
Cotação feita pela entidade com equipamentos e profissionais habilitados para operá-los estimou que o gasto caso a confederação terceirize o serviço contratando diretamente empresas do ramo fique em torno de R$ 15 milhões por ano — R$ 400 mil por cada uma das 38 rodadas da Série A.
A ideia é que as imagens geradas pela TV para a transmissão do jogo possam ser usadas pelo árbitro de vídeo que ficará fora de campo analisando possíveis erros. Desta forma, a CBF economizaria com a colocação de câmeras e de equipamentos de edição, por exemplo.
A entidade quer usar o vídeo a partir de agosto de 2016, somente na Série A, mas ainda não tem a liberação da Fifa, que fará por pelo menos cinco meses, a partir de agora, pré-testes em laboratório e treinamento de profissionais.
A aprovação para os testes ocorreu no sábado (5), em Cardiff, no País de Gales, em reunião da Ifab (International Football Association Board), entidade que regulamente as leis do futebol.