Dos 17 membros do comitê de reformas da CBF, sete são remunerados a cada reunião que acontece.
A confederação vetou o pagamento daqueles que têm alguma ligação com a entidade, profissional ou institucional. Por exemplo: o advogado Álvaro Melo Filho faz alguns trabalhos para a CBF, por isso não recebe por sua participação no comitê.
Recebem o “cachê” os ex-jogadores Edmilson, Ricardo Rocha e Carlos Alberto Torres, o técnico Carlos Alberto Parreira, a jogadora Formiga e os advogados Luis Felipe Santoro e André Ramos Tavares.
Fazem parte do grupo também os dois diretores que efetivamente comandam a CBF atualmente, Walter Feldman e Rogério Caboclo, além de presidentes de federações estaduais (Ednaldo Rodrigues, da Bahia, Leomar Quintanilha, do Tocantins, e Castellar Guimarães Neto, de Minas Gerais) e de clubes (Carlos Augusto de Barros e Silva, do São Paulo, e Carlos Eduardo Pereira, do Botafogo). Por terem ligação institucional com a entidade, não recebem pela presença no comitê.
A ex-bandeirinha Ana Paula Oliveira, que trabalha na Escola Nacional de Arbitragem, e Caio César Rocha, presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), também não têm remuneração, já que seus órgão são bancados pela CBF.
O comitê foi criado em fevereiro de 2016 para propor mudanças no futebol brasileiro e na CBF — como, por exemplo, reforma do estatuto da entidade e alterações no calendário nacional.