Clubes se rebelam contra brasileiros na criação da Liga Sul-Americana e exigem sede em Montevidéu

Por Marcel Rizzo

Montevidéu será a sede da Liga Sul-Americana de clubes ou a formação do grupo que pretende confrontar a Conmebol por melhores contratos corre o risco de não acontecer.

Dirigentes de fora de Brasil e Argentina saíram irritados da reunião de quinta (31), em São Paulo, com o que chamaram de “arrogância” dos brasileiros. Os anfitriões indicaram querer a sede no Brasil e mais votos no comitê executivo. Receberam ultimato de volta: ou é escolhida sede neutra ou não haverá liga.

Regras. Outra queixa após a reunião foi que o estatuto acabou redigido sem consulta prévia a todos os convidados a integrar a liga. De qualquer modo, foi redigida carta, com assinaturas de 32 clubes, avisando que pretendem cobrar da Conmebol liberação de mais dinheiro pelos torneios que organiza.

Advogado. Um dos integrantes da comissão de ética do Corinthians, que vai investigar a conduta do vice-presidente do clube, André Luiz de Oliveira, advoga para ele. Daniel Bialski defende Oliveira da acusação de sonegação de imposto, referente a período que ele foi administrador do Corinthians.

Lava Jato. Bialski disse que, devido ao conflito de interesse, se absterá de voto na comissão, formada por cinco pessoas. O grupo analisa o nome de Oliveira em lista da Lava Jato por supostamente ter recebido propina referente  à construção do estádio em Itaquera. Oliveira nega.

Dispensas. Se eliminado na primeira fase da Libertadores, a diretoria do Palmeiras, com o aval do técnico Cuca, deverá dispensar entre cinco e sete jogadores. Há uma lista de prioridades que o técnico montou para reforçar o elenco, que vai de zagueiro, meia e até lateral.

Revelação. O diretor-executivo do Grêmio, Rui Costa, tem praticamente tudo acertado para a renovação do contrato do meia Lincoln, de 17 anos, até o fim de 2019. O jogador é tratado como a grande revelação do clube gaúcho nos últimos anos.

Apertou. A Fifa apresentou a seus filiados o valor que economizou em 2015, apesar de ter fechado com US$ 122 milhões (R$ 465 milhões) de prejuízo. Segundo a entidade, o rombo poderia ser maior porque houve economia de US$ 117 milhões (R$ 417 milhões) com menos viagens de funcionários, adiamento de projetos e redução de gastos com remuneração de membros de comitês.