A carta branca que o presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero, deu para Gilmar Rinaldi tocar o departamento de seleções da entidade não existe mais.
A coluna apurou que, agora, Rinaldi tem que prestar contas ao principal executivo da confederação hoje, Rogério Caboclo. A CBF nega e diz que as prestações de conta de Rinaldi continuam a ser feitas diretamente ao presidente interino, Antonio Carlos Nunes.
Nesta terça (5), houve reunião, na sede da CBF, para tratar de temas relacionados à seleção. A CBF informou que o CEO Caboclo não participou da reunião com Rinaldi sobre o balanço do trabalho de Dunga até o momento na seleção principal.
Há relatos, porém, de que Caboclo esteve presente em parte do encontro, ao menos. Quem apareceu também foi o presidente licenciado Marco Polo Del Nero.
É Del Nero, e agora Caboclo, que tomariam iniciativa de mudar o comando técnico da seleção. A questão passa, porém, por Rinaldi, que é muito próximo a Del Nero e quem bancou Dunga. Se houvesse uma mudança do treinador, há dúvida se Rinaldi permaneceria.
A CBF, por meio de sua assessoria de imprensa, informou não há qualquer mudança na estrutura do departamento de seleções e que a relação direta segue sendo entre presidência e o departamento de seleções, sem que haja interferência do diretor executivo de gestão. As decisões seguem sendo tomadas pelo presidente Nunes em conjunto com o coordenador, Gilmar Rinaldi.
Curiosamente, na segunda, em participação a programa no canal “Fox Sports”, Gilmar Rinaldi citou mais de uma vez que se reportava também ao CEO da CBF, Rogério Caboclo.
A assessoria da confederação informou que as citações podem ser relacionadas a relatórios operacionais que Rinaldi precisa enviar à diretoria executiva.
Atualizada às 18h40