A crise política no Brasil faz com que haja dúvidas sobre quem vai receber a tocha olímpica em 3 de maio, quando ela chegar da Grécia ao Brasil.
A aprovação neste domingo (17), pela Câmara, do prosseguimento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff aumentou a preocupação de membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) sobre a crise política ofuscar eventos importantes da Rio-2016, como o acendimento da tocha olímpica, nesta quinta (21), em Olímpia, na Grécia.
Estarão presente no evento desta quinta o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, e o presidente do Comitê Rio 2016 e do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman. O presidente do COI, o alemão Thomas Bach, também fará parte da confraternização.
A comitiva quer mostrar ao COI que a situação política não vai ofuscar os Jogos.
Dilma cancelou, no início do abril, a viagem à Grécia. A não presença da presidente foi tratado com naturalidade pelo COI, que temia que a presença da mandatária gerasse mais curiosidade dos jornalistas estrangeiros do que o evento de acendimento da tocha.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, é quem trará a tocha ao Brasil. Resta saber quem vai recebê-lo em Brasília.