A cúpula da CBF, que tem Marco Polo Del Nero de volta à presidência, avalia que foi um erro ter colocado Dunga acumulando os cargos de técnico das seleções principal e olímpica.
O desgaste dele no time que disputa as eliminatórias será transportado para a sub-23, é a conclusão. Em maio de 2015, foi de Gilmar Rinaldi, coordenador das seleções, a decisão de demitir Alexandre Gallo do time olímpico e colocar Dunga como o treinador desta equipe também.
Na época, Del Nero concordou. Agora, a análise é que foi contraproducente. Por exemplo: se a seleção principal for um desastre na Copa América dos EUA, em junho, e Dunga for demitido, o que seria o mais provável (o time estar em sexto nas eliminatórias não o ajuda em nada), a CBF precisará procurar um técnico para o time principal e outro para o olímpico.
É claro para a cúpula da CBF que, Dunga saindo, o treinador não seria o mesmo na Rio-2016 e depois na sequência para as eliminatórias, em setembro.
Há, claro, a possibilidade de usar na Olimpíada Rogério Micale, do sub-20 e que vem treinando o sub-23 já que Dunga não tem tempo disponível, mas a ideia é de alguém com mais bagagem.
Um nome que foi sugerido para a equipe olímpica, inclusive, perdeu o emprego nesta segunda (18): Paulo Roberto Falcão deixou o Sport.