CBF aumenta cargos remunerados de diretoria de dez para 15 em estatuto após Del Nero assumir

Por Marcel Rizzo
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O estatuto da CBF renovado em 2015 aumentou de dez para 15 o número de diretores remunerados. A mudança ocorreu após Marco Polo Del Nero assumir a presidência, em abril do ano passado.

Com isso, áreas antes sem status de diretoria, como a tecnologia de informação, tiveram funcionário promovido. No ajuste também foi criada diretoria executiva, cargo do CEO Rogério Caboclo. Atualmente são 14 diretores nomeados, com salários que podem ultrapassar os R$ 50 mil mensais.

Sugestão. A CBF diz que o aumento no número de diretorias faz parte do projeto de melhoria estrutural da entidade em projeto elaborado pela consultoria EY (Ernst & Young).

Mulheres no comando. A ex-jogadora Juliana Cabral deve ser a representante dos atletas na Apfut, o órgão criado pelo governo federal para fiscalizar se os clubes estão cumprindo as contrapartidas para terem direito ao refinanciamento de suas dívidas fiscais.

Opção. Ela “venceu” disputa com o ex-jogador Jairzinho, que também estava cotado.

Europa. Brasileiros tem chamado atenção na compra de ingressos para as semifinais e final da Liga dos Campeões, segundo dados da Ticketbis. Para as semis, é o terceiro país com mais compradores (veja quadro). Para a decisão, dia 28 de maio em Milão, apenas um brasileiro gastou mais de R$ 30 mil em três bilhetes.

O craque. Em meio à crise política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, corintiano fanático, tem se encantado com o futebol do lateral-direito Fagner e o elogiado a amigos.

Secou? Da última vez que Lula elogiou alguém do futebol, em uma escuta vazada, o técnico português Sérgio Vieira acabou coincidentemente demitido logo depois pela Ferroviária.

Fora. Candidato a presidente nas últimas eleições do Palmeiras, Wlademir Pescarmona, 64, passou o bastão a Nobuyuki Yokoyama, 65, e não é mais representante da chapa de oposição União Verde e Branca, uma das mais ativas nos últimos anos do clube.

Prioridades. Segundo Pescarmona, ele precisará dedicar mais tempo à sua saúde, prejudicada por uma diabete que foi agravada pelo estresse gerado pela crise financeira e o efeito sobre sua gráfica. Ele não concorrerá à presidência do clube nas próximas eleições no fim do ano.

Colaboraram CAMILA MATTOSO e GUILHERME SETO, de São Paulo