Em negociação para comprar da Odebrecht a gestão do Maracanã, a Lu Arenas, braço brasileiro do grupo francês Legardere, tem conversado para assumir também outras arenas.
Os administradores da Arena da Amazônia, em Manaus, da Arena Pernambuco, na região metropolitana de Recife, e da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, estão em contato e interessam à Lu Arenas, que já cuida da Arena Castelão, em Fortaleza.
O estádio do Amazonas é uma das três arenas da Copa ainda administrada pelo poder público (os outros são a Arena Pantanal, em Cuiabá, e o Nacional/Mané Garrincha, em Brasília).
Em Pernambuco, o estádio que recebeu o último jogo da seleção no país teve o contrato de gestão rompido entre o governo estadual e o consórcio liderado pela Odebrecht. Como no Maracanã, há procura por um novo gestor, e a Lu Arena se interessou.
No caso do Grêmio, a OAS levantou a obra e o gerenciava, mas não tem mais interesse e o clube já participa da administração, mas precisa de parceiro para arcar com os custos de manutenção.
Procurado, Bruno Balsimelli, da empresa BWA, parceira da Legardere no Brasil e CEO da Lu Arenas, não quis comentar o assunto.