Em negociação, Tite perguntou de contrato sobre convocações e quer autonomia para escolher rivais

Por Marcel Rizzo

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Na conversa de terça (14) com Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, Tite mostrou preocupação com dois pontos referentes ao contrato que a entidade mantém com a empresa Pitch International, responsável por comercializar os amistosos da seleção brasileira.

Tite quis saber se a empresa tem gerência na lista de convocados, como contrato que o jornal “O Estado de S. Paulo” mostrou em maio de 2015. E como é feita a escolha dos rivais.

O técnico deixou claro que não abre mão, claro, de escolher o jogador que quiser, mas também quer ter poder para opinar na negociação com potenciais adversários — e reiterou a importância de encarar rivais fortes nos amistosos pré-Copa do Mundo de 2018.

Ouviu de Del Nero que: 1) a lista de convocados é do técnico e de sua equipe, e que o contrato evita apenas que a CBF mande equipes de base para os amistosos comercializados pela parceira; 2) Os amistosos dependem da disponibilidade dos rivais, mas que CBF tem interesse em adversários fortes e que isso não será problema.

Tite e a seleção terão amistosos até 2018 nas folgas das eliminatórias, e após o fim desta competição. Em 2016, Tite terá apenas confrontos do classificatório, em setembro, outubro e novembro, mas amistosos devem acontecer em março e junho de 2017, em março de 2018 e na véspera do Mundial, entre maio e junho de 2018.