Com Tite, a seleção voltará a atuar pelas eliminatórias nas regiões Sul e Sudeste, o que evitou com Dunga temendo vaias e protestos. A CBF optou por mandar partidas no Nordeste, historicamente uma região mais receptiva ao time.
Para os jogos de outubro, contra a Bolívia, e novembro, frente a Argentina, há intenção de usar os estádios do Corinthians, em São Paulo, e do Grêmio, em Porto Alegre. Em setembro, contra a Colômbia, a partida já está marcada para Manaus.
Em casa. A CBF quer também que a seleção principal volte a jogar no Rio, no Maracanã, mas provavelmente isso só acontecerá em 2017. Na Rio-2016, há chance de o time olímpico atuar no estádio na semi e na final do torneio.
A rixa. Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, e Mano Menezes não se dão bem desde que o técnico reassumiu o time em 2014, no mandato de Mário Gobbi , e proibiu a entrada de dirigentes no vestiário.
A confusão. Comandante do futebol na época, Andrade manteve o seu acesso, mas aliados não puderam mais frequentar o vestiário, o que gerou discórdia na cúpula do clube em ano de campanha eleitoral. Desempregado, Mano foi descartado com veemência por Andrade.
Lista. Até o início da noite desta sexta (17), a diretoria do Corinthians contabilizava mais de 20 nomes de treinadores oferecidos por empresários e amigos dos amigos.
Nova lei. Em meio à crise política, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prorrogou por 180 dias o trabalho da comissão que prepara a Lei Geral do Esporte, que pretende substituir a Lei Pelé e o Estatuto do Torcedor na regulamentação do esporte. O grupo tem até 16 de dezembro de 2016 para entregar o projeto.
Bate-papo. Serão realizadas audiências públicas com representantes de entidades e atletas sobre o tema.
Em Manaus. Uma das preocupações para a Rio-2016 devido ao problema com as instalações temporárias, a Arena Amazônia deixou de cobrar os 10% de aluguel dos times locais por uma utilização maior do estádio, pouco aproveitado até agora. Os clubes, porém, ainda preferem o estádio da Colina.
Crise. O governo estadual deixou de repassar R$ 2,5 milhões aos times locais.
Colaborou EDUARDO RODRIGUES, de São Paulo