Defesa de Marin vai mostrar disputa pelo poder na Conmebol como uma das teses de defesa

Por Marcel Rizzo

O julgamento só deve ser marcado para o segundo semestre de 2017, mas os advogados do ex-presidente da CBF José Maria Marin deve usar como uma das teses de defesa a disputa pelo poder na Conmebol, que aparece nos documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos como o início do pagamento de propina a cartolas.

Marin, como outros dirigentes das Américas do Sul, Norte e Central, é acusado de receber dinheiro de empresas de marketing esportivo para vender os direitos comerciais de torneios como a Libertadores e a Copa América. Ele nega ter recebido qualquer vantagem.

Na documentação recolhida é detalhada a criação de um grupo de seis presidentes de federações menores, que tentaram por anos tirar o poder de Brasil e Argentina na Conmebol. A tese é que essa rede, que incluía cartolas do Paraguai, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru e Venezuela, intensificaram o recebimento de suborno nas negociações para venda dos direitos.

Marin está em prisão domiciliar em Nova York, nos Estados Unidos.

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