Terceiro colocado do mundo com a Croácia na Copa de 1998, o ex-meia Zvonimir Boban, 46, será secretário-geral adjunto da Fifa.
A secretária-geral recém-empossada, a senegalesa Fatma Samoura, indicou Boban para ser um de seus dois adjuntos – o cargo será dividido e é novidade da gestão do presidente Gianni Infantino.
Boban será o adjunto responsável pela área denominada pela entidade de “futebol” – que tratará de temas ligados ao desenvolvimento do esporte em países mais pobres, e também de execução de qualquer assunto relacionado à prática do futebol.
O advogado suíço Marco Villiger será o outro adjunto, responsável pela parte administrativa e comercial da entidade. Villiger foi, na gestão do ex-presidente Joseph Blatter, um dos principais homens da área jurídica da Fifa.
A realização dos Mundiais, portanto, terá organização dividida entre o departamento de Boban, com a parte esportiva (como definição, por exemplo, de fórmula de disputa), e de Villiger, que cuidará do financiamento dos torneios.
Infantino diminuiu o poder da secretaria-geral, poderosa nas últimas gestões e com carta-branca para decidir, por exemplo, verbas destinadas à realização das Copas do Mundo. Samoura terá um papel mais diplomático, com executivos abaixo cuidando de questões mais específicas.
Boban encerrou sua carreira em 2002, e depois se dedicou a comentar futebol e se graduou em história. Ele é considerado dentro da Fifa um homem bem relacionado com autoridades e jogadores, por isso vai ocupar o cargo.