O futebol masculino deve ter mudanças importantes já para a próxima edição da Olimpíada (Tóquio-2020). Há duas propostas: manter o limite sub-23, mas acabar com a possibilidade de ter convocados acima dessa idade, como é hoje (três possíveis), ou diminuir o limite para 20 anos, com talvez um ou dois atletas acima.
Agrada mais a Fifa a segunda opção, já que uma das principais bandeiras do presidente Gianni Infantino é aumentar torneios de futebol de base.
Modelo. Infantino e Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, concordaram que a ausência da maioria dos astros com mais de 23 anos que poderiam estar na Rio-2016 mostra que é preciso rever o modelo. Messi, Cristiano Ronaldo e Ibrahimovic declinaram — Neymar veio.
Cartola. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, é esperado no Engenhão para ver Brasil x China, estreia do futebol feminino na Rio-2016, nesta quarta (3).
Grana. A CBF decidiu que pagará valores semelhantes por medalha para os times masculino e feminino, caso consigam o pódio. A quantia ainda está em discussão.
Nunca antes… Bernard Rajzman, prata com o vôlei masculino em Los Angeles-1984 e chefe de missão da delegação brasileira na Rio-2016, disse que nunca viu uma Vila Olímpica com tantos problemas com a desta edição.
…na história olímpica. Bernard disse que já passou por 17 vilas, entre Olimpíadas de verão, inverno e juventude. A delegação brasileira precisou pagar serviços extras para acertar detalhes das acomodações.
Proibido. Atletas que treinavam no Estádio Aquático foram impedidos de usar nadadeiras. Sempre que alguém pulava na água com pé de pato, um funcionário da Rio 2016 pedia ao técnico para que o equipamento fosse retirado. A solicitação causava desconforto, já que nadar com o auxílio da prancha e pé de pato faz parte do treino.
Posição. Segundo a Rio 2016, a determinação é devido à instalação recente, na borda das piscinas, do “touchpad”, botão que registra a chegada e o tempo dos atletas ao fim das provas. Havia temor de que pudesse ser danificado.
Colaboraram CAMILA MATTOSO e LUCAS VETTORAZZO, do Rio