CBF e Bom Senso brigam pela relatoria da MP do futebol

Por Bernardo Itri

CBF e Bom Senso estão em uma nova briga. A disputa é pela escolha do relator da medida provisória do futebol, que será votada pelo Congresso. Cartolas ligados à confederação, apoiados pela chamada “bancada da bola”, defendem que a relatoria fique com o deputado federal Washington Reis (PMDB-RJ). O Bom Senso deseja que o cargo seja de Otávio Leite (PSDB-RJ), que tem ideias mais alinhadas com o movimento dos atletas.

 

30 dias. A comissão fiscal do Conselho Deliberativo do Santos pediu mais um mês para finalizar a auditoria nas contas do clube. O principal motivo é a revisão dos contratos da antiga diretoria com a Doyen Sports.

Desconfiança. A avaliação preliminar é que a empresa levou vantagem em todas as negociações desde a venda de Felipe Anderson, em 2013. A empresa não recebeu uma porcentagem a que teria direito na transação e começou a levar porcentagem de jogadores da base.

Pode dar certo. Para os representantes de Bernard, os dirigentes do Shakhtar Donetsk disseram que o meia-atacante brasileiro ainda tem futuro na equipe ucraniana.

Surpresa. A declaração surpreendeu porque Bernard entrou em conflito com o romeno Mircea Lucescu, que é técnico do time desde 2004. A intenção do brasileiro ainda é voltar ao país em julho, na reabertura da janela de transferências na Europa.

No escuro. Apesar de ter sido diretor de finanças quando a Portuguesa era comandada por Ilídio Lico, o novo presidente, Jorge Manuel Marques Gonçalves, não teve acesso a nenhum contrato de jogador profissional do clube. Começou a receber informações apenas após assumir o cargo.

Mudança. O volante uruguaio Bruno Piñatares teve de sair do apartamento onde morava em São Paulo porque a Portuguesa não fez o pagamento do auxílio-moradia prometido em contrato.

Adesão. A Gol passou a integrar o grupo de empresas privadas e estatais que estão trabalhando na redação de um pacto para fiscalizar uso de verbas de patrocínios e exigir transparência de entidades esportivas.

Adesão 2. A empreitada já tem o endosso de outras empresas como Banco do Brasil, Ambev, Bradesco, McDonald’s, Nestlé, Nissan, P&G, Volkswagen, Correios e TetraPak, entre outros.

Adesão 3. Ao todo, elas investem pelo menos R$ 550 milhões no esporte anualmente. A ONG Atletas pelo Brasil, o Instituto Ethos, o Lide Esporte e o escritório Mattos Filho Advogados têm ajudado a redigir o acordo e atuado como facilitador entre as companhias.

Sondagem. O Cruzeiro fez sondagem ao Santos sobre a situação de Lucas Lima. O meia já recebeu promessa de que será liberado para o futebol europeu, caso apareça uma proposta. A própria diretoria santista acredita que isso deva acontecer.

Colaborou PAULO ROBERTO CONDE, de São Paulo