Prefeitura de São Paulo descarta proposta de concessão que encolheria o estádio do Pacaembu

Por Marcel Rizzo
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A prefeitura de São Paulo descartou uma das três propostas recebidas para concessão e modernização do estádio do Pacaembu.

A enviada pelo consórcio formado por Arena Estádios, AGR Projetos e Castello Branco, Lobosco e Gama Advogados ficou fora porque o projeto não se adequava aos pré-requisitos solicitados.

Um dos exemplos é que a prefeitura quer que a capacidade do estádio permaneça em 40 mil pessoas e o não aprovado previa 23 mil, além da criação de um hotel dentro do complexo, o que não agradou.

Sobraram duas propostas, que estão sob análise do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio  Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de São Paulo), órgãos estadual e municipal, respectivamente, que cuidam da preservação de imóveis tombados, como o estádio do Pacaembu.

A prefeitura já tem sinalização de que haverá aprovação, para aí levá-los para audiências públicas.

Estão na disputa a Associação Casa Azul (organização da sociedade civil que desenvolve projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo, educação e cultura) e o consórcio Fernandes Arquitetos, SBP do Brasil Projetos e Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura.

A ideia é que a iniciativa privada reforme o estádio municipal, e faça a gestão por até duas décadas.